
terça-feira, 31 de março de 2015
Palhaço, me confesso
Palhaço, me confesso
*
Hamilton Ramos Afonso
*
Meu caro palhaço,...
nestes dias de ira colectiva
contra uns rapazolas
que se armaram em governantes
assumo a minha solidariedade para contigo
*
Hamilton Ramos Afonso
*
Meu caro palhaço,...
nestes dias de ira colectiva
contra uns rapazolas
que se armaram em governantes
assumo a minha solidariedade para contigo
Admiro-te meu caro palhaço
pela capacidade que tens
de simular alegria
mesmo quando as mais cinzentas sombras
se apossam de ti…
Amargurado,
quantas vezes afivelas
o melhor dos teus sorrisos,
para dares alegria à pequenada.
Quanto te vilipendiam
companheiro palhaço
quando irresponsavelmente
chamam palhaços aos tais rapazolas
que não passam de péssimos actores
da mais ordinária e reles opera bufa
Por isso eu palhaço me confesso ,
por solidariedade,
por repudio ,
mas porque também eu vivo amargurado
com o que se passa no meu País
onde vive um Povo amorfo,
triste e desanimado
que apenas encontra forças
para gritar que « todos os políticos são palhaços…»
Perdoa-lhes a injustiça companheiro palhaço,
porque de facto é uma injúria
comparar a tua actividade tão competente
com a prestação daqueles rapazolas.
E olha vem daí e vamos por aí fora os dois
a dar algum brilho e um pouco de ilusão
e de alegria a esta gente e assim pode ser que
reparem que palhaços somos nós ,
os outros não passam de farsantes…
*
Hamilton Ramos Afonso
*
Meu caro palhaço,...
nestes dias de ira colectiva
contra uns rapazolas
que se armaram em governantes
assumo a minha solidariedade para contigo
pela capacidade que tens
de simular alegria
mesmo quando as mais cinzentas sombras
se apossam de ti…
Amargurado,
quantas vezes afivelas
o melhor dos teus sorrisos,
para dares alegria à pequenada.
Quanto te vilipendiam
companheiro palhaço
quando irresponsavelmente
chamam palhaços aos tais rapazolas
que não passam de péssimos actores
da mais ordinária e reles opera bufa
Por isso eu palhaço me confesso ,
por solidariedade,
por repudio ,
mas porque também eu vivo amargurado
com o que se passa no meu País
onde vive um Povo amorfo,
triste e desanimado
que apenas encontra forças
para gritar que « todos os políticos são palhaços…»
Perdoa-lhes a injustiça companheiro palhaço,
porque de facto é uma injúria
comparar a tua actividade tão competente
com a prestação daqueles rapazolas.
E olha vem daí e vamos por aí fora os dois
a dar algum brilho e um pouco de ilusão
e de alegria a esta gente e assim pode ser que
reparem que palhaços somos nós ,
os outros não passam de farsantes…
*
Hamilton Ramos Afonso
*
Meu caro palhaço,...
nestes dias de ira colectiva
contra uns rapazolas
que se armaram em governantes
assumo a minha solidariedade para contigo
Admiro-te meu caro palhaço
pela capacidade que tens
de simular alegria
mesmo quando as mais cinzentas sombras
se apossam de ti…
Amargurado,
quantas vezes afivelas
o melhor dos teus sorrisos,
para dares alegria à pequenada.
Quanto te vilipendiam
companheiro palhaço
quando irresponsavelmente
chamam palhaços aos tais rapazolas
que não passam de péssimos actores
da mais ordinária e reles opera bufa
Por isso eu palhaço me confesso ,
por solidariedade,
por repudio ,
mas porque também eu vivo amargurado
com o que se passa no meu País
onde vive um Povo amorfo,
triste e desanimado
que apenas encontra forças
para gritar que « todos os políticos são palhaços…»
Perdoa-lhes a injustiça companheiro palhaço,
porque de facto é uma injúria
comparar a tua actividade tão competente
com a prestação daqueles rapazolas.
E olha vem daí e vamos por aí fora os dois
a dar algum brilho e um pouco de ilusão
e de alegria a esta gente e assim pode ser que
reparem que palhaços somos nós ,
os outros não passam de farsantes…
pela capacidade que tens
de simular alegria
mesmo quando as mais cinzentas sombras
se apossam de ti…
Amargurado,
quantas vezes afivelas
o melhor dos teus sorrisos,
para dares alegria à pequenada.
Quanto te vilipendiam
companheiro palhaço
quando irresponsavelmente
chamam palhaços aos tais rapazolas
que não passam de péssimos actores
da mais ordinária e reles opera bufa
Por isso eu palhaço me confesso ,
por solidariedade,
por repudio ,
mas porque também eu vivo amargurado
com o que se passa no meu País
onde vive um Povo amorfo,
triste e desanimado
que apenas encontra forças
para gritar que « todos os políticos são palhaços…»
Perdoa-lhes a injustiça companheiro palhaço,
porque de facto é uma injúria
comparar a tua actividade tão competente
com a prestação daqueles rapazolas.
E olha vem daí e vamos por aí fora os dois
a dar algum brilho e um pouco de ilusão
e de alegria a esta gente e assim pode ser que
reparem que palhaços somos nós ,
os outros não passam de farsantes…
A Vida em flores e poesia....
"E a gente segue assim...
Aprendendo a silenciar,
Aprendendo a perdoar,...
A reinventar sorrisos.
Coração sendo lapidado... moldado,
Até que dentro dele só caiba
a delicadeza do Amor."
Aprendendo a silenciar,
Aprendendo a perdoar,...
A reinventar sorrisos.
Coração sendo lapidado... moldado,
Até que dentro dele só caiba
a delicadeza do Amor."
____Arnalda Rabelo
segunda-feira, 30 de março de 2015
domingo, 29 de março de 2015
Silêncio
Silêncio
*
Hamilton Afonso
*
No silêncio procuro respostas...
para me conhecer melhor,
pese a contradição
de nesta fase ainda admitir
a necessidade de buscar respostas…
*
Hamilton Afonso
*
No silêncio procuro respostas...
para me conhecer melhor,
pese a contradição
de nesta fase ainda admitir
a necessidade de buscar respostas…
É no silêncio que penso na vida ,
nos espinhos que ela nos reserva
nas angústias
de tantos e tantos amigos
a passar horas difíceis
por causa da sua condição de cidadãos
dum País sem Rumo, transformado
em Nau sem Timoneiro…
É no silêncio que me conheço
e ganho forças
para resistir ao desespero de ,
muitas vezes não poder ajudar
porque aqueles que me são próximos
já não têm forças para pedir ajuda…
É no silêncio ,
que peço Respeito
pela minha necessidade
de ter silêncio,
mesmo que o meu silêncio
cause ruído a terceiros
nos espinhos que ela nos reserva
nas angústias
de tantos e tantos amigos
a passar horas difíceis
por causa da sua condição de cidadãos
dum País sem Rumo, transformado
em Nau sem Timoneiro…
É no silêncio que me conheço
e ganho forças
para resistir ao desespero de ,
muitas vezes não poder ajudar
porque aqueles que me são próximos
já não têm forças para pedir ajuda…
É no silêncio ,
que peço Respeito
pela minha necessidade
de ter silêncio,
mesmo que o meu silêncio
cause ruído a terceiros
Menino, de novo
Menino, de novo
*
Hamilton Afonso
*
Convoquei-te...
para uma batalha
de almofadas e travesseiros,
travessura que acaba sempre
nos braços um do outro,
em longas trocas de carícias,
onde as mãos não param de explorar
a pele e o corpo um do outro…
*
Hamilton Afonso
*
Convoquei-te...
para uma batalha
de almofadas e travesseiros,
travessura que acaba sempre
nos braços um do outro,
em longas trocas de carícias,
onde as mãos não param de explorar
a pele e o corpo um do outro…
No meio de lençóis revoltos,
almofadas desalinhadas
reina a serenidade
de dois seres que se amam
extenuados pela valsa da paixão
que duas almas e dois corpos
acabaram de interpretar
no palco da celebração da vida e do amor…
E assim começamos
nossos cúmplices passeios
pelas veredas da paixão,
vestidos apenas com a pele um do outro ,
em brincadeiras de adolescentes
porque , nisso tens uma enorme responsabilidade
A responsabilidade de me teres transformado,
de novo em menino ladino e travesso
almofadas desalinhadas
reina a serenidade
de dois seres que se amam
extenuados pela valsa da paixão
que duas almas e dois corpos
acabaram de interpretar
no palco da celebração da vida e do amor…
E assim começamos
nossos cúmplices passeios
pelas veredas da paixão,
vestidos apenas com a pele um do outro ,
em brincadeiras de adolescentes
porque , nisso tens uma enorme responsabilidade
A responsabilidade de me teres transformado,
de novo em menino ladino e travesso
sábado, 28 de março de 2015
A força do Afecto...
A força do Afecto...
*
Hamilton Ramos Afonso
*
Há dias em que as nuvens do passado...
regressam em forma de virtual adaga
apontada à cabeça ,
ameaçando a volta do calvário rotineiro
de uma tenaz luta pela vida,
ameaçada por inimigo cruel e traiçoeiro...
*
Hamilton Ramos Afonso
*
Há dias em que as nuvens do passado...
regressam em forma de virtual adaga
apontada à cabeça ,
ameaçando a volta do calvário rotineiro
de uma tenaz luta pela vida,
ameaçada por inimigo cruel e traiçoeiro...
Eis que no meio do chumbo da cortina de incerteza
volta a irromper um forte luzeiro ,
sob a forma do mais límpido sorriso ,
emoldurando um rosto determinado
que te estende as mãos,
e o chumbo transforma-se no mais alvar algodão
que um vento benfazejo vai afastando , lentamente,
até que o céu volta a ser azul
e o sol irrompe inundando tudo à nossa volta
da energia que é necessária à vida...
Vida que nos é restituída pela determinação do afecto mais cúmplice …
...e pela nossa luta em causa própria.
volta a irromper um forte luzeiro ,
sob a forma do mais límpido sorriso ,
emoldurando um rosto determinado
que te estende as mãos,
e o chumbo transforma-se no mais alvar algodão
que um vento benfazejo vai afastando , lentamente,
até que o céu volta a ser azul
e o sol irrompe inundando tudo à nossa volta
da energia que é necessária à vida...
Vida que nos é restituída pela determinação do afecto mais cúmplice …
...e pela nossa luta em causa própria.
O ABRAÇO
O ABRAÇO
*
HAMILTON RAMOS AFONSO
*
Aquele abraço,...
melhor
o abraço,
que mudou tudo
acabou,
com alguma centelha
de dúvida que restasse
do afecto que une
duas almas.
*
HAMILTON RAMOS AFONSO
*
Aquele abraço,...
melhor
o abraço,
que mudou tudo
acabou,
com alguma centelha
de dúvida que restasse
do afecto que une
duas almas.
O abraço,
que apresentou
o cheiro dos nossos
corpos,
um misto de alfazema
e madeiras, com travo
a canela.
O abraço
que fez despertar
os sentidos,
as mãos inquietas
e curiosas, explorando
o até aí desconhecido,
reconhecendo o superveniente
incómodo das roupas
a esconder a pele
O abraço
que nos deu a conhecer
o calor dos nossos corpos
a vontade incontornável
de bebermos um no outro
os sucos do amor
deixando as peles nuas vestirem-se
com as roupas de gala
do amor,
da paixão ,
da celebração da vida...
O abraço
que feito laço
mudou o rumo de tudo...
O abraço,
que me prende a ti
e onde,
curiosa contradição,
me sinto o mais livre
dos seres...
que apresentou
o cheiro dos nossos
corpos,
um misto de alfazema
e madeiras, com travo
a canela.
O abraço
que fez despertar
os sentidos,
as mãos inquietas
e curiosas, explorando
o até aí desconhecido,
reconhecendo o superveniente
incómodo das roupas
a esconder a pele
O abraço
que nos deu a conhecer
o calor dos nossos corpos
a vontade incontornável
de bebermos um no outro
os sucos do amor
deixando as peles nuas vestirem-se
com as roupas de gala
do amor,
da paixão ,
da celebração da vida...
O abraço
que feito laço
mudou o rumo de tudo...
O abraço,
que me prende a ti
e onde,
curiosa contradição,
me sinto o mais livre
dos seres...
sexta-feira, 27 de março de 2015
Como um grão de milho
Como um grão de milho
*
Hamilton Ramos Afonso
*
Como um pequeno grão de milho...
que em terra fértil caiu,
é assim o meu amor por ti….
*
Hamilton Ramos Afonso
*
Como um pequeno grão de milho...
que em terra fértil caiu,
é assim o meu amor por ti….
Germinou,
deu origem a uma pequena
e frágil plantinha
acarinhada todos os dias
para a defender do ciúme ,
da duvida
e das dificuldades próprias
das diferenças
que entre nós existem…
A verdade é que com ternura ,
carinho ,
persistência
e perseverança,
a planta cresceu ,
fortaleceu
e vai dar fruto,
multiplicando o grão de milho
que lhe deu origem …
Para cúmulo do amor entre almas ,
calaremos as nossas palavras
falaremos apenas por linguagem gestual
e com mestria,
escreveremos o mais belo poema de amor
na fusão dos nossos dois corpos…
deu origem a uma pequena
e frágil plantinha
acarinhada todos os dias
para a defender do ciúme ,
da duvida
e das dificuldades próprias
das diferenças
que entre nós existem…
A verdade é que com ternura ,
carinho ,
persistência
e perseverança,
a planta cresceu ,
fortaleceu
e vai dar fruto,
multiplicando o grão de milho
que lhe deu origem …
Para cúmulo do amor entre almas ,
calaremos as nossas palavras
falaremos apenas por linguagem gestual
e com mestria,
escreveremos o mais belo poema de amor
na fusão dos nossos dois corpos…
quinta-feira, 26 de março de 2015
As flores
"No mesmo instante em que recebemos pedras no caminho, flores estão sendo plantadas mais longe... Quem desiste não as vê."
_____William Shakespeare
_____William Shakespeare
quarta-feira, 25 de março de 2015
BEIJOS...
BEIJOS...
*
HAMILTON RAMOS AFONSO
*
Perguntaste quão doces e gordos eram os beijos...
que te envio todos os dias...
*
HAMILTON RAMOS AFONSO
*
Perguntaste quão doces e gordos eram os beijos...
que te envio todos os dias...
Não sei o quanto és gulosa...
mas como tu sabes o quanto
pensa em beijos gulosos...
doces,
melosos,
demorados
que se degustam com prazer ,
desprendimento,
completamente abandonados
ao prazer da entrega...
...sofregamente
mas como tu sabes o quanto
pensa em beijos gulosos...
doces,
melosos,
demorados
que se degustam com prazer ,
desprendimento,
completamente abandonados
ao prazer da entrega...
...sofregamente
Os meus passos
HAMILTON AFONSO
*
Os meus passos,
a compasso ,
caminham...
em direcção aos teus…
*
Os meus passos,
a compasso ,
caminham...
em direcção aos teus…
De mãos dadas ,
dois corações,
batem , um pelo outro,
a descompasso…
Num abraço,
feito laço,
os corações ,
acertam o compasso,
e os passos ,
caminham
a descompasso…
dois corações,
batem , um pelo outro,
a descompasso…
Num abraço,
feito laço,
os corações ,
acertam o compasso,
e os passos ,
caminham
a descompasso…
Arte da Música
"Apenas sete notas musicais são necessárias para se compor a mais bela sinfonia. No entanto, basta um gênio para colocá-las no lugar certo." (Antonio Luiz Macêdo)
terça-feira, 24 de março de 2015
Cenários
Cenários
*
Hamilton Ramos Afonso
*
Gente que vive em compulsão pela mentira,...
pela quimera, pela fantasia, em efabulações,
num permanente contar de estórias,
como se elas fossem realidade.
*
Hamilton Ramos Afonso
*
Gente que vive em compulsão pela mentira,...
pela quimera, pela fantasia, em efabulações,
num permanente contar de estórias,
como se elas fossem realidade.
Mente-se inventando escolas onde nunca estudaram,
lugares de assessorias onde nunca estiveram,
empregos que nunca existiram, e a vida dessas pessoas
a resvalar para um permanente chafurdar na lama,
vivendo do pouco, enganando terceiros,
ludibriando-se a si próprios.
Pior !
Quando prestes a ser desmascaradas,
vestem personalidades terceiras,
inventando felizes amores que em outras estórias
que contaram foram agressores, violadores,
usurários do corpo e da alma…
Com que intenção?
Apenas e só a de manterem as aparências,
de se insinuarem, de construírem cenários
de felicidade que não existe
que é apenas um cenário de efabulação…
Pobres de espírito que se tentam enganar,
e que infelizmente ainda enganam uma certa corte
de gente que por aqui anda apenas e só
pela lisonja e pela bajulice fácil…os
*
Hamilton Ramos Afonso
*
Gente que vive em compulsão pela mentira,...
pela quimera, pela fantasia, em efabulações,
num permanente contar de estórias,
como se elas fossem realidade.
lugares de assessorias onde nunca estiveram,
empregos que nunca existiram, e a vida dessas pessoas
a resvalar para um permanente chafurdar na lama,
vivendo do pouco, enganando terceiros,
ludibriando-se a si próprios.
Pior !
Quando prestes a ser desmascaradas,
vestem personalidades terceiras,
inventando felizes amores que em outras estórias
que contaram foram agressores, violadores,
usurários do corpo e da alma…
Com que intenção?
Apenas e só a de manterem as aparências,
de se insinuarem, de construírem cenários
de felicidade que não existe
que é apenas um cenário de efabulação…
Pobres de espírito que se tentam enganar,
e que infelizmente ainda enganam uma certa corte
de gente que por aqui anda apenas e só
pela lisonja e pela bajulice fácil…os
*
Hamilton Ramos Afonso
*
Gente que vive em compulsão pela mentira,...
pela quimera, pela fantasia, em efabulações,
num permanente contar de estórias,
como se elas fossem realidade.
Mente-se inventando escolas onde nunca estudaram,
lugares de assessorias onde nunca estiveram,
empregos que nunca existiram, e a vida dessas pessoas
a resvalar para um permanente chafurdar na lama,
vivendo do pouco, enganando terceiros,
ludibriando-se a si próprios.
Pior !
Quando prestes a ser desmascaradas,
vestem personalidades terceiras,
inventando felizes amores que em outras estórias
que contaram foram agressores, violadores,
usurários do corpo e da alma…
Com que intenção?
Apenas e só a de manterem as aparências,
de se insinuarem, de construírem cenários
de felicidade que não existe
que é apenas um cenário de efabulação…
Pobres de espírito que se tentam enganar,
e que infelizmente ainda enganam uma certa corte
de gente que por aqui anda apenas e só
pela lisonja e pela bajulice fácil…
lugares de assessorias onde nunca estiveram,
empregos que nunca existiram, e a vida dessas pessoas
a resvalar para um permanente chafurdar na lama,
vivendo do pouco, enganando terceiros,
ludibriando-se a si próprios.
Pior !
Quando prestes a ser desmascaradas,
vestem personalidades terceiras,
inventando felizes amores que em outras estórias
que contaram foram agressores, violadores,
usurários do corpo e da alma…
Com que intenção?
Apenas e só a de manterem as aparências,
de se insinuarem, de construírem cenários
de felicidade que não existe
que é apenas um cenário de efabulação…
Pobres de espírito que se tentam enganar,
e que infelizmente ainda enganam uma certa corte
de gente que por aqui anda apenas e só
pela lisonja e pela bajulice fácil…
segunda-feira, 23 de março de 2015
Nada começa e nem termina por acaso
Nada começa e nem termina por acaso, leve com você tudo que foi bom, seja grato pelo que lhe foi proporcionado, espalhe ao mundo suas experiências, e claro, não... seja egoísta consigo mesmo, para um novo capítulo começar o anterior precisa acabar, sempre foi assim e sempre vai ser, ainda somos capazes de viver um novo grande amor, mesmo se o que acabara de acabar tinha toda suas fichas depositadas, toda sua esperança de um dia ser feliz e todo o sentimento que você jamais foi capaz de sentir por alguém!
"Novas folhas, novas flores, na infinita benção de um recomeço
Os porquês
Eu quis ligar pra alguém. Contar o que tinha acontecido, e que doía. Mas não havia ninguém ali. Ninguém com que eu pudesse contar. Ninguém disposto a abrir mão... do sono para ouvir minhas queixas. Ninguém que se importasse. Então eu virei pro lado e a dor veio. Rápida. Forte. Devastadora. Senti minha alma se rasgando ao lembrar daquelas palavras. E dói. Ainda dói." — Os 13 porquês.
Dizer-te amor...
Dizer-te amor...
*
Hamilton Ramos Afonso
*
Disseste-me hoje...
que eu não precisava de te dizer
que te amo,
porque sabes que eu te amo
e que o sentes , todos os dias...
*
Hamilton Ramos Afonso
*
Disseste-me hoje...
que eu não precisava de te dizer
que te amo,
porque sabes que eu te amo
e que o sentes , todos os dias...
É sempre necessário dizer-to ,
mesmo que no silêncio
dos gestos de afecto,
por mais pequenos que sejam,
porque nunca é demais agradecer
o teres-me trazido de novo o amor
à minha vida...
mesmo que no silêncio
dos gestos de afecto,
por mais pequenos que sejam,
porque nunca é demais agradecer
o teres-me trazido de novo o amor
à minha vida...
domingo, 22 de março de 2015
Decifra-me
Decifra-me
*
Hamilton Ramos Afonso
*
Trás contigo o teu perfume...
e o calor do teu corpo ...
...veste a minha pele com a tua
e decifra-me...
*
Hamilton Ramos Afonso
*
Trás contigo o teu perfume...
e o calor do teu corpo ...
...veste a minha pele com a tua
e decifra-me...
sábado, 21 de março de 2015
ENCHE-TE DE PRIMAVERA
ENCHE-TE DE PRIMAVERA
*
HAMILTON RAMOS AFONSO
*
Chega hoje a Estação do Renascimento da Natureza, ...
com a sua policromia a matizar o verde das folhas
e do renovo dos campos e florestas,
os cheiros das flores , a azafama das abelhas
a colherem o néctar para que não falte o mel
*
HAMILTON RAMOS AFONSO
*
Chega hoje a Estação do Renascimento da Natureza, ...
com a sua policromia a matizar o verde das folhas
e do renovo dos campos e florestas,
os cheiros das flores , a azafama das abelhas
a colherem o néctar para que não falte o mel
Também nós renascemos por esta altura,
aligeirando escuras vestes com que nos protegemos
do rigor do Inverno, definhando
e por vezes desleixando a nossa auto-estima.
Deixemos a seiva da vida circular
pelo nosso corpo e pela nossa alma,
vestindo a paleta de cores mais brilhante
que temos ao nosso dispor,
o sorriso mais aberto ,
as faces em festa ,
transmitindo para fora toda a nossa confiança
na Renovação da Alma.
aligeirando escuras vestes com que nos protegemos
do rigor do Inverno, definhando
e por vezes desleixando a nossa auto-estima.
Deixemos a seiva da vida circular
pelo nosso corpo e pela nossa alma,
vestindo a paleta de cores mais brilhante
que temos ao nosso dispor,
o sorriso mais aberto ,
as faces em festa ,
transmitindo para fora toda a nossa confiança
na Renovação da Alma.
sexta-feira, 20 de março de 2015
quinta-feira, 19 de março de 2015
Exautão
Exaustão
*
Hamilton Afonso
*
Falta-me o calor ...
e o perfume
da tua pele
as caricias
das tuas mãos inquietas,
e teus lábios
inquietos e sôfregos,
para numa volúpia
de luxuria
e vício,
me exaurir em ti,
até à minha ultima gota
*
Hamilton Afonso
*
Falta-me o calor ...
e o perfume
da tua pele
as caricias
das tuas mãos inquietas,
e teus lábios
inquietos e sôfregos,
para numa volúpia
de luxuria
e vício,
me exaurir em ti,
até à minha ultima gota
quarta-feira, 18 de março de 2015
terça-feira, 17 de março de 2015
segunda-feira, 16 de março de 2015
domingo, 15 de março de 2015
sábado, 14 de março de 2015
sexta-feira, 13 de março de 2015
As mãos calejadas
As mãos calejadas
*
Hamilton Ramos Afonso.
*
As tuas mãos calejadas,...
pela muita labuta
que por elas passaram,
tinham a vida preenchida
pelas carícias
que davam aos teus,
mesmo que agarradas
ao cabo de uma enxada,
ou ao punho de um arado,
porque era para eles
que amanhavas a terra,
num acto de amor puro,
acariciando-a com delicadeza,
e penetrando-a no seu interior ,
onde depositavas as sementes
que iriam dar fruto.
*
Hamilton Ramos Afonso.
*
As tuas mãos calejadas,...
pela muita labuta
que por elas passaram,
tinham a vida preenchida
pelas carícias
que davam aos teus,
mesmo que agarradas
ao cabo de uma enxada,
ou ao punho de um arado,
porque era para eles
que amanhavas a terra,
num acto de amor puro,
acariciando-a com delicadeza,
e penetrando-a no seu interior ,
onde depositavas as sementes
que iriam dar fruto.
Eram as mesmas mãos
que usavas para afagar o rosto e
carinhosamente nos despenteares,
primeiro os teus filhos,
depois os teus netos
Presumo que foram
as mesmas mãos
que usaste para acariciar
a tua companheira,
predispondo-a para te receber
e nela depositares a semente
que frutificava numa nova vida,
que as tuas mãos embalaram,
acarinharam e acompanharam,
sempre indicando o rumo certo,
o caminho da rectidão.
Essas mãos
ensinaram-me tanta coisa,
meu avô.
Hoje que também sou avô,
tento seguir-te o exemplo
e utilizar as minhas
para acarinharem os meus netos,
como as tuas me acarinharam.
Lembrei-me de ti avô...
Sabes bem, onde te encontrares,
que sinto muitas saudades de ti,
e a melhor forma de as mitigar,
é imitar-te no amor e carinho
com que sempre nos trataste a nós
que somos teus afortunados netos...
que usavas para afagar o rosto e
carinhosamente nos despenteares,
primeiro os teus filhos,
depois os teus netos
Presumo que foram
as mesmas mãos
que usaste para acariciar
a tua companheira,
predispondo-a para te receber
e nela depositares a semente
que frutificava numa nova vida,
que as tuas mãos embalaram,
acarinharam e acompanharam,
sempre indicando o rumo certo,
o caminho da rectidão.
Essas mãos
ensinaram-me tanta coisa,
meu avô.
Hoje que também sou avô,
tento seguir-te o exemplo
e utilizar as minhas
para acarinharem os meus netos,
como as tuas me acarinharam.
Lembrei-me de ti avô...
Sabes bem, onde te encontrares,
que sinto muitas saudades de ti,
e a melhor forma de as mitigar,
é imitar-te no amor e carinho
com que sempre nos trataste a nós
que somos teus afortunados netos...
quinta-feira, 12 de março de 2015
Subscrever:
Mensagens (Atom)