EU NÃO SOU DE NINGUÉM..
E não sou de ninguém!... Quem me quiser
Há-de ser luz do Sol em tardes quentes;
Nos olhos de água clara há-de trazer
As fúlgidas pupilas das videntes!
Há-de ser seiva no botão repleto
Voz no murmúrio do pequeno insecto,
Vento que enfuna as velas sobre os mastros!...
Há-de ser Outro e Outro num momento!
Força viva, brutal, em movimento,
Astro arrastando catadupas de astros!
Reliquiae - 1934
In “Sonetos de Florbela Espanca ”
Colecção Autores Portugueses de Ontem
Edição da Livraria Estante – Junho.1988
Florbela Espanca
Há-de ser luz do Sol em tardes quentes;
Nos olhos de água clara há-de trazer
As fúlgidas pupilas das videntes!
Há-de ser seiva no botão repleto
Voz no murmúrio do pequeno insecto,
Vento que enfuna as velas sobre os mastros!...
Há-de ser Outro e Outro num momento!
Força viva, brutal, em movimento,
Astro arrastando catadupas de astros!
Reliquiae - 1934
In “Sonetos de Florbela Espanca ”
Colecção Autores Portugueses de Ontem
Edição da Livraria Estante – Junho.1988
Florbela Espanca
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