Roseira Brava
Hamilton Ramos Afonso
Conheci-te Roseira Brava...
torcida, crescendo sem nexo,
raras folhas, espinhos aguçados
quase seca, flores poucas
e essas definhavam mal abriam.
Hamilton Ramos Afonso
Conheci-te Roseira Brava...
torcida, crescendo sem nexo,
raras folhas, espinhos aguçados
quase seca, flores poucas
e essas definhavam mal abriam.
Cuidei-te, adubando-te com ternura,
as minhas mãos nuas,
podando o excesso de lenha,
endireitando o teu caule,
para que crescesse erecto
regando-te com agua fresca
que colhi da fonte da vida...
Desde então recuperaste o viço
as folhas cobrem-te os ramos agora vigorosos,
e as rosas que proliferam no teu corpo
têm a beleza das flores frescas
e o indelével perfume da vida.
Tratarei de ti, com minhas mãos nuas,
sem medo que os teus espinhos me firam
porque esses definharam
à medida que a tua vida regressava

as minhas mãos nuas,
podando o excesso de lenha,
endireitando o teu caule,
para que crescesse erecto
regando-te com agua fresca
que colhi da fonte da vida...
Desde então recuperaste o viço
as folhas cobrem-te os ramos agora vigorosos,
e as rosas que proliferam no teu corpo
têm a beleza das flores frescas
e o indelével perfume da vida.
Tratarei de ti, com minhas mãos nuas,
sem medo que os teus espinhos me firam
porque esses definharam
à medida que a tua vida regressava

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